A cada dia os anúncios se mostram mais estratégicos para o modelo de negócio do Facebook. Digo isso pois de tempos em tempos, a rede social lança uma nova ferramenta para aprimorar a utilidade dos anúncios de acordo com o perfil dos usuários. Nesta semana, a rede social anunciou em seu blog que irá monitorar os dados de navegação dos usuários fora do site, além de aplicativos que o usuário baixou, com o objetivo de traçar o perfil de busca e direcionar anúncios mais úteis e focados em conversão.

 

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Essa contextualização do conteúdo tem se tornado um grande diferencial competitivo para os anunciantes que desejam maximizar a taxa de conversão dos seus anúncios e ter mais lucro com a publicidade online. Isso só pode ocorrer se o anúncio for mesmo útil naquele momento do processo de compra do usuário, principalmente nas fases da busca de informações e escolha. Essa nova ferramenta evolui a segmentação que existia até hoje, baseada nas coisas que você faz no Facebook, como páginas que curte, likes, comentários e compartilhamento de conteúdos.

 

Vamos supor que você  está precisando comprar um smartphone novo e pesquisa por isso na Web ou em aplicativos móveis sobre preços, marcas e modelos. A partir dessa busca, o Facebook irá mostrar anúncios de ofertas de smartphone para ajudá-lo a escolher o melhor produto, com o melhor preço ou a marca que você mais gosta. Com tempo, a rede social irá ampliar os anúncios de produto para categorias. Por exemplo, se você buscou por smartphone, supõe-se que tem interesse em eletrônicos, e de pouco em pouco, irá receber anúncios sobre produtos similares ou complementares, como fones de ouvido, capas para celular, etc.

 

Nesse ponto de vista, a utilidade do anúncio tem estreita ligação com a satisfação do usuário, pois se ele for relevante e responder aquela necessidade no momento certo, ele irá olhar, clicar e é mais provável que compre. A nova ferramenta também permite que o usuário configurem as suas preferências  de acordo com o seu interesse, se quer ou não quer ver aquele tipo de anúncios.

 

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Por outro lado, há a discussão sobre a invasão de privacidade dos usuários. O Facebook rebate e afirma que “O movimento aumenta a privacidade e a proteção ao consumidor”, diz Jeffrey Chester, diretor executivo do Centro de Democracia Digital. De qualquer forma, se você não quiser que o Facebook use seus histórico e os aplicativos que você usa, há a opção de se bloquear essa ferramenta no site da Digital Advertising Alliance e optar por sair.

 

 

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