A Procuradora Geral de Nova York, Letitia James, tornou a compra de seguidores uma prática ilegal. Tudo isso surgiu após uma reportagem do The New York Times, um dos jornais mais famosos dos Estados Unidos, que relatava a venda de milhares de seguidores, curtidas e compartilhamentos falsos realizada pela empresa Devumi.
Todos esses seguidores falsos eram frutos de bots que funcionavam sem verificação, como, por exemplo, o Twitter, LinkedIn e YouTube. Não sendo pouco para eles, as imagens de pessoas reais eram utilizadas nos perfis.
Entenda o caso
A compra de seguidores está sendo considerada ilegal pelo simples fato da prática ludibriar os usuários, pois mostra uma falsa influência digital, podendo afetar a opinião das pessoas que consomem o conteúdo publicado por esses perfis fakes e os anunciantes, com a entrega comprometida do anúncio criado e todo o investimento nele depositado.
Por outro lado, os clientes que pagavam por esse serviço também se sentiram afetados, pois identificaram que estavam comprando seguidores que jamais existiram no mundo real. A Devumi vendeu aproximadamente 250.000 engajamentos de redes sociais entre o ano de 2015 e 2017, contando com mais de $15 milhões de dólares de rendimento.
A empresa parou de oferecer os serviços em setembro diante da queda nas vendas. No momento, a Devumi não pode voltar a funcionar e terá que pagar uma multa no valor de $50.000 dólares para cobrir os gastos com todo o processo de investigação.
Nada de compra de seguidores!
De acordo com um porta-voz do Twitter, a Devumi foi contra todas as políticas da rede social, e a prática foi considerada inaceitável. Ele informou também que a equipe está atenta para evitar que esse tipo de ocorrido volte a prejudicar os usuários.
Essa foi a primeira vez em que uma agência de segurança pública considerou a venda de seguidores e engajamento falsos um serviço ilegal. Segundo Letitia, essa nova medida vai ensinar a qualquer indivíduo que tente enganar ou usar a imagem de terceiros que essa prática é, agora, considerada contra a lei.
E aí, amigo, o que você acha dessa nova medida?