Hoje, as redes sociais são um terreno fértil para as marcas e empresas, tornando-se um espaço para que grandes e pequenos negócios melhorem sua relação com possíveis consumidores.

Embora as principais redes como o Instagram, Facebook e Twitter tenham um enorme potencial econômico já comprovado, estes ainda não compreenderam de fato o quanto essa via pode ser de mão dupla tanto para os clientes quanto para aqueles que vendem.  

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Fonte: Pixabay.com

Usuários esperam mais das marcas

Este tema foi a problemática utilizada para a realização de uma pesquisa feita pela Sprout Social, plataforma de gerenciamento de marcas. O documento nomeado como “Creating Connection: What Consumer Want From Brands in a Divided Society” buscou ir a fundo no assunto a partir de entrevistas feitas com mil consumidores diferentes, tentando compreender como esta relação se dá a partir do relacionamento ruim entre diferentes populações de todo o mundo.

Os resultados obtidos deixam claro que a opção pela exclusão dos temas complicados não é a melhor estratégia. Segundo a Sprout, quatro em cada cinco entrevistados afirmaram que gostariam de ver as marcas tomando posições ativas nas redes sociais. Condição esta que parece ser única das grandes empresas: 81% dos participantes da pesquisa acreditam que só elas são capazes de proporcionar esta condição.

Mesmo sendo “perigoso” realizar uma medida destas, uma possível tomada de consciência sobre a responsabilidade da empresa perante a sociedade pode acumular pontos bastante positivos, de acordo com o estudo. Dentre os entrevistados, 76% declararam que, quando devidamente enlaçados com os valores e as metas dispostas pelas marcas, eles se sentem mais confiantes e tranquilos para comprar seus produtos; tendo 68% confirmado que recomendariam a marca a amigos e familiares, 64% se tornariam clientes fiéis e 57% até comprariam mais da marca.

O CMO da Sprout, Jamie Gilpin, declarou o seguinte:

“Isto não é tão surpreendente se você pensar o ponto em que estamos. É a clássica retórica de todos os marqueteiros hoje. O poder mudou para os consumidores. Nós não podemos mais forçar uma mensagem e esperar que eles acreditem – eles realmente querem estar no controle. É nosso dever como negócio que não apenas passemos a entender, mas também buscar e exceder as necessidades de nossos consumidores.”  

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A necessidade de posicionamento

O relatório mostra que as principais expectativas, em teoria, são que as marcas conectem pessoas de mesmas ideias (55%), proporcionem ao público uma oportunidade de conhecer indivíduos diferentes (52%), ensinem habilidades novas (42%) e construam uma comunidade (36%).

Neste momento, é importante que as redes sociais das empresas conversem sobre assuntos relevantes da atualidade, notícias e cultura.

“Eu não acredito que você deva apenas fazer pronunciamentos para entrar na conversa da mídia e ter o clickbait. O principal de tudo isso é entender os valores e crenças, ouvir sua audiência e entender onde seus valores corporativos se alinham com seu público” finaliza Gilpin sobre a análise.

E aí, amigo, você também quer mais aproximação e interação das marcas?

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