Em 2017, o Twitter teve um crescimento lento, mas constante: passou de 318 para 330 milhões de usuários ativos, aumentando a sua receita. Já no primeiro trimestre de 2018, a rede conseguiu crescer cerca de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. A maior parte dos 665 milhões de dólares faturados veio da publicidade e, por isso, o Twitter resolveu ampliar o investimento na área.
A estratégia
Percebendo a força dos resultados advindos do investimento no engajamento, a rede social decidiu criar parcerias, já que não possui os mesmos recursos constantes de outros concorrentes, como o Facebook, Instagram e WhatsApp. No Brasil, o Twitter formou alianças com as operadoras TIM e Vivo, que oferecem planos de acesso gratuito ao aplicativo, incentivando o consumidor a entrar na rede social e participar.
O custo do consumo de dados não é cobrado, sendo uma medida muito comum no país. A TIM também tem parcerias com o WhatsApp, oferecendo isenção de taxa para o uso do aplicativo.
Os resultados
O diretor global de desenvolvimento de negócios do Twitter, Sharad Vivek, afirma que a estratégia zero rating é benéfica para ambos os parceiros e ajuda a rede a aumentar o engajamento dos seus usuários. Ele disse também que as pessoas têm a oportunidade de testar o Twitter sem custo algum e podem se familiarizar com o aplicativo, ajudando no crescimento do número de clientes.
Além disso, a rede social criou o Twitter Lite, uma versão voltada para celulares com o sistema Android e hardware mais lento. Apesar de possuir menos recursos do que o aplicativo normal, funciona como uma porta de entrada para novos usuários e para pessoas que não têm condições de investir em smartphones mais caros. Com isso, o Twitter acertou e firmou o seu lugar no Brasil.
E aí, amigo, que tal apostar no Twitter como forma de produzir conteúdo para a sua empresa?