Embora o Brasil não esteja no seu melhor momento econômico, muitos mercados continuam apresentando otimismo. Contraditoriamente, o de luxo é um deles. Especialistas e empresas do setor esperam que em 2018 o nicho tenha um crescimento de 2,5%, e que até 2022 o mercado de luxo cresça até 10%.
Para que esses números sejam alcançados, é esperado que setores como gastronomia e turismo impulsionem as vendas, tendo em vista que há a associação deles ao mercado de luxo. A responsável pela pesquisa foi a Euromonitor International, especializada em fazer pesquisas mundiais de mercado.
Facilidades do mercado de luxo nacional
O mercado de luxo nacional não disputa apenas com outros produtos brasileiros, mas também com as compras feitas fora do país. Entretanto, a aquisição de bens no Brasil está sendo impulsionada por alguns fatores como a alta do dólar e a variedade nas possibilidades de pagamentos.
Segundo Manu Berger, especialista em mercado de luxo, o consumidor de produtos de luxo no Brasil dá preferência ao atendimento personalizado e a proximidade com os vendedores. No ano passado, os produtos de luxo mais adquiridos foram carros e vestuários, e a expectativa é que em 2022 o cenário não mude.
Mercado de luxo no ambiente online
A última edição do estudo intitulado Luxury Study, da Bain & Company, realizado em janeiro, mostrou que o varejo de luxo em lojas físicas cresceu 8%, enquanto que as lojas online cresceram 24% no mesmo período. Isso mostra como o segmento pode ser melhor aproveitado pelas empresas.
Segundo Manu Berger, esse mercado tem algumas dificuldades em relação às lojas físicas, como a não proximidade com o produto e os vendedores. Entre alguns itens e marcas mais desejadas pelo público, estão: Calvin Klein (vestuário), Veuve Clicquot (vinhos, champanhe e destilados) e Mercedes-Benz (carro).
E aí, amigo, você acredita que o mercado de luxo ainda pode crescer no país?