A crise nacional afetou diversos segmentos do mercado, e com as empresas voltadas para o nicho de beleza a situação não foi diferente. Os últimos anos foram difíceis para as pequenas e grandes marcas, mas a perspectiva é que o cenário volte a ser positivo muito em breve. Já em 2017, por exemplo, é esperado um crescimento entre 1% e 3%, superando as quedas dos anos anteriores.
A estratégia adotada pelas empresas para superar esse período difícil é investir em produtos para públicos específicos, visando suprir uma necessidade de mercado. Comparado ao público de outros países, o brasileiro fica apenas atrás dos japoneses, chineses e americanos no segmento de beleza. A previsão é que em dois anos o Brasil já figure entre os três primeiros do ranking, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene, Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
Os números do mercado de beleza
O faturamento previsto para o ano de 2017 é de aproximadamente R$ 50 bilhões, valor que representa um aumento entre 1% a 3% em relação a 2016. O último ano, aliás, fechou com uma queda de 6%, o que valoriza ainda mais a conquista atual do setor. E um referencial que comprova a boa expectativa para o ano é a análise da última edição da Beauty Fair 2017, feira internacional de beleza profissional.
O evento ocorreu na capital paulista, entre os dias 9 e 12 de setembro, e contou com mais de 160 mil visitantes, movimentando mais de R$ 600 milhões de reais. Um dos maiores responsáveis pelos números foi a procura por cursos profissionalizantes, o que gerou uma alta demanda por workshops.
O papel dos influenciadores digitais
Embora muitas personalidades consigam desenvolver uma marca própria de cosméticos ou perfumes, por exemplo, outros influenciadores ainda lutam por seu espaço no meio digital através de publicidade. Por essa razão, a feira promoveu a primeira edição do Beauty Talk, evento exclusivo para micro influenciadores, com a participação de blogueiras e personalidades já consagradas no meio digital.
Em uma das palestras foi discutida parte da pesquisa “Influenciadores digitais e o mercado de beleza no Brasil”, desenvolvida pela Pesquisa.com.br. O estudo fez um levantamento do comportamento das brasileiras na industria de beleza, além de entender quais o que mais influenciam a decisão de compra das mulheres.
E aí, amigo, você acredita que o mercado de beleza vai recuperar o seu espaço?