Um ano de tantos flops como 2015 já ia descendo a ladeira quando o chef me chega com a cereja do bolo:  a suspensão do WhatsApp por 48 horas em todo o país determinada pela justiça – que pouco depois decidiu cair com a decisão. Voilá!!! Êta Brasilzão de Meu Deus, gente. Mas pior que a determinação que conseguiu deixar até mesmo o Zuckerberg boquiaberto, foi a crise econômica que solapou agências e deu a louca nos clientes, obrigando-os a apostarem em houses.
De repente, aquela continha irrelevante passou a ser disputada à tapa pelas principais agências do mercado. Pra quê? Desconfiadas desse tal de marketing digital, muitas empresas preferiram investir em equipes internas e economizar alguma grana com agência que demora a entregar o bom e velho design. E dá-lhe Outbound, que tava morto (sqn)!!!!

 

 

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Por falar em design, o que dizer desse termo “responsivo” que foi o mais usando a cada 11 entre 10 designers? Ok, não dá pra pedir pizza pelo Smartphone se a tela insiste em escapar da ponta do dedo. Vai uma de pepperoni, pra mim e pro Cunha! E muita gente com o discurso na ponta da língua aproveitou 2015 especialmente para vender cursos – quem não quer abrir um blog e ficar rico falando de qualquer coisa hoje em dia, até que São Google resolva mudar seus algoritmos?
A procura, pelo visto, foi grande, é claro. Olha, o YouTube é a nova Grobo, ou ficou por fora da briga entre Felipe Neto e Safadão? Quem? Bom, enquanto isso, tem muito cliente por aí que nunca ouviu falar em marketing digital e acha o Facebook um ótimo canal – para trocar likes. 2015, o ano em que deu a louca no cliente – e no Brasil: já postei lá, Jéssica, agora chama um UBER pra mim!

 

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E então, vamos passar 2015 a limpo? 

 

 

Infoprodutos

 

  • Reaprendizagem Criativa do Murilo Gun. Ele abriu a primeira turma em meados de Abril/Março e vai fechar o ano já com promessas para a quarta turma no começo de 2016;
  • A Bel Pesce também lançou alguns cursos dela e da FazInova (escola que ela criou);
  • “Aulão de Inbound” online com Saulo Medeiros, da 5Seleto.

 

Eventos

 

  • Digitalks, Campus Party e Encontro Locaweb são eventos geralmente itinerantes (rodam o Brasil) carregados com bastante tendência e “insights” para o ano vigente ou conseguinte. Forte tendência de novos eventos presenciais para completar encontros e cursos online;
  • RD Summit (Florianópolis) e Fire 2015 (em Belo Horizonte, com a ilustre presença internacional de Neil Patel que lançou a versão de seu blog em português).

Livros

 

  • Títulos como “Abundância“, “O Poder do Hábito” e “Marketing e Comunicação na Era Pós-digital” tiveram seus ensinamentos amplamente divulgados e foram positivamente recomendados. Vale mencionar o trabalho colaborativo que resultou em “Negócios Digitais“, com a co-autoria de Felipe Pereira, do Digaí.

 

Destaques

 

  • Economia do compartilhamento de arquivos em “nuvem”;
  • Influência dos produtores de conteúdo em diversas plataformas, principalmente no YouTube – geração YouTuber;
  • Apostas na experiência do usuário com apps como Waze, Uber e streamings de música;
  • Anúncios no Instagram – Instagram Ads;
  • Novas plataformas de publicação como o Medium, Ello e o Signal;
  • Novas mudanças em algoritmos do Google: posicionamento de sites e blogs responsivos em função do aumento do número de usuários de plataformas mobile.

Flops

 

  • Redes sociais – promessa não cumprida de 2015;
  • Suspensão do WhatsApp;
  • Tsu;
  • Facegloria.

Treta do ano:

 

  • Taxistas x UBER – a seguir cenas dos próximos capítulos em 2016!

 

 

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Lembrou de mais algum fato que esquecemos de listar na retrospectiva do marketing digital 2015? Escreve aí nos comentários. Até o ano que vem – Se Deus (e o Digaí) quiser!!!

 

PS: Esse artigo contou com a preciosa colaboração de Stéll Albuquerque.

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