Você deve ter acompanhado nas redes sociais um caso muito polêmico, de um grupo denominado de Movimento Pela Reforma de Direitos. Em menos de 24h, o caso tomou um repercussão gigante nas redes, devido a mensagem veiculada nos meios de comunicação: defendia o fim dos privilégios para deficientes.
Tudo começou quando surge um Outdoor na cidade de Curitiba, onde a mensagem estava bem explícita. Em poucas horas surgiu a página no Facebook, onde várias outras postagens com o mesmo tom de comunicação estavam sendo compartilhadas.
As imagens do outdoor e postagens nas mídias sociais também repercutiram muito na imprensa. A indignação de milhares usuários foi imediata.
Mas hoje, dia 01 de dezembro, vem a tona a notícia de que esta campanha foi criada pela nossa querida PREFS, a Prefeitura de Curitiba. Segundo o jornal Gazeta do Povo, o polêmico outdoor instalado em Curitiba para atacar os direitos dos deficientes se trata mesmo de uma campanha publicitária. Criada pela prefeitura da cidade para chamar a atenção para os portadores de deficiência. A ação foi pensada e desenvolvida pelo Conselho da Pessoa com Deficiência de Curitiba. “A campanha durou só um dia, na vida real eles vivem isso todos os dias”, disse nesta terça-feira (1.º) a presidente do Conselho Mirela Prosdócimo, durante a apresentação da campanha.
A página do Facebook já foi atualizada com a segunda etapa da campanha, o qual usa o slogan Não é privilégio, é direito. Esta ação coincide com a semana do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de dezembro) e do Dia Mundial da Acessibilidade (5 de dezembro).
Assista ao vídeo, onde a Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, explica sobre a campanha e informa a importância do tema.
Muitos usuários ainda não entenderam que se trata de uma campanha polêmica, e outros estão atacando a página com comentários negativando a ação. Alguns destes usuários acreditam que o tema poderia ter sido tratado de maneira mais tranquila.
Mas será que se a campanha não fosse polêmica, a repercussão ia ser tão grande quanto foi?
Digaí, deixe nos comentários a sua avaliação sobre o tema, você acha que é legal usar temas polêmicos (e muitas vezes contrários ao que queremos defender) para atrair a atenção do nosso público?