Nem só de hashtags vive a internet em momentos de ataques às liberdades individuais. Algumas empresas que oferecem seus serviços on-line decidiram mostrar solidariedade às vítimas dos ataques à França, neste 13 de novembro, e a sua rede de amigos, contribuindo com ferramentas úteis e valiosas neste momento de medo e comoção mundial. Confira algumas das melhores reações na internet aos ataques em Paris da semana passada nesta seleção de boas ações.

 

 

Airbnb

 

A ferramenta, que une quem precisa de acomodação a quem tem um espaço para oferecer, já possuía um interessante programa de resposta a desastres. Após os ataques em Paris, a empresa contatou todos os seus anfitriões situados na cidade, alertando sobre a necessidade urgente de acomodação. Como incentivo, dispensou todas as taxas de serviço para quem decidiu abrigar os necessitados.

 

 

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E-mail enviado aos usuários airbnb

 

 

Google

 

A gigante das buscas liberou sua ferramenta Hangouts para realizar chamadas gratuitamente à França. Um recurso válido para quem deseja realizar diversas ligações, em busca de notícias sobre conhecidos ou familiares. Além disso, a página inicial do Youtube passou a destacar um link para “últimas notícias”, do canal France 24.

 

 

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Microsoft

 

Também visando facilitar a comunicação das pessoas que estão em Paris com o resto do mundo, a Microsoft decidiu liberar, através do Skype, todas as chamadas nacionais e internacionais para telefones fixos e celulares na França. A ferramenta ainda é bastante usada por jornalistas e facilita a disseminação de notícias verídicas, de maneira rápida.

 

 

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Facebook

 

Criado após o desastre causado por um grande tsunami no Japão, em 2011, o recurso “Facebook Safety Check” voltou a ser disponibilizado para que usuários avisassem a toda sua rede que estavam bem, após os atentados em Paris. O recurso facilita a transmissão da informação, principalmente para aqueles parentes ou amigos mais distantes, ou também em caso de não conseguirem outra forma de contato.

 

 

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Apesar da resposta positiva da maioria dos usuários, muitos questionaram a plataforma por não disponibilizar o recurso para diferentes ataques, como os muitos que já aconteceram durante este ano. A polêmica fez com que o próprio Zuckerberg se pronunciasse. Ele afirmou que, ele e a equipe do Facebook “vamos trabalhar duro para ajudar pessoas que sofrem em muitas dessas situações como pudermos”, em tradução livre.

 

 

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Outra ação da plataforma foi disponibilizar um filtro de imagem de perfil com a bandeira tricolor francesa, que pode ser usado aqui.

 

 

Ação dos usuários

 

Além das empresas, muitos usuários também se mobilizaram como puderam para demonstrar solidariedade às vítimas. No Twitter, a hashtag #PorteOuverte, que significa “porta aberta”, foi utilizada para conectar pessoas precisando de abrigo a quem tinha um lugar para oferecer. Alguns tweets com a hashtag receberam mais de 1.000 retweets.

 

 

hashtag-porte-ourvete

 

 

Para manifestar apoio, também surgiram: #PrayForParis #ViveLaFrance #notafraid #PrayForTheWorld, e algumas outras.

 

 

 

kim-pray-for-paris

 

 

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Para quem reclamava do “ativismo de sofá”, ele parece cada vez mais ativo, você não acha? Estas reações na internet aos ataques em Paris nos lembram que estamos apenas começando a viver o digital como realidade. Enquanto isso, cada um vai mostrando ao mundo o pouco que tem a oferecer. Alguns têm bunda, é certo. Mas outros também têm um belo e grande coração para revelar. #PrayForTheWorld

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