Assim como nos demais meios de comunicação, o maior diferencial dos vídeos na internet com relação à televisão convencional é a interatividade.
Embora as grandes emissoras de massa agora estejam acordando para esse fato, plataformas como o YouTube já estão dominando o engajamento com sua audiência de modo bem mais pessoal e eficaz no qual seus expectadores não só dialogam com o produtor como também com outros expectadores, formando verdadeiras comunidades em torno do seu canal.
Nada mais natural do que continuar essa conversa em outras mídias como o Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat e até mesmo WhatsApp. Você só não pode deixar de ouvi-los. Caso contrário, nem mesmo a TV tradicional pode ser uma opção para você.
Luzes, câmeras: Chamada à Ação
Você tem incontáveis maneiras de fazer seu público participar da sua programação.
Uma coisa que é praxe, mas que ainda funciona muito bem é encorajar seus expectadores a clicar no botão “Gostei” ou “Não gostei” abaixo dos vídeos; Compartilhar; ou adicionar seu vídeos aos Favoritos.
Ter seu vídeo adicionado aos Favoritos, a propósito, dá um posicionamento muito superior com relação aos já citados.
Um recurso que, se for bem usado, pode ser uma mina de ouro estimular o uso dos Comentários, para que você possa respondê-los na área separada com essa finalidade ou até mesmo usar as perguntas e comentários no seu próprio vídeo.
Os produtores que estão sabendo explorar esse recurso têm conseguido agregar muito mais valor e promover muito mais participação dos seus seguidores. Um exemplo é o Anderson Gaveta, com o quadro “Pé na Porta, Gaveta na Cara” que consiste basicamente em responder aos comentários de modo criativo e bem humorado.
Não se deixe intimidar pela duração do vídeo. Menos de 1 minuto é suficiente para entender como funciona e abandonar o vídeo. Se conseguir.
Você também pode solicitar que seus inscritos enviem vídeos para que sejam integrados nos seus próprios vídeos. Um produtor que tem sido muito bem sucedido nisso é o Contente, como no vídeo abaixo.
Outra tendência que já está é tradição em alguns canais são as “Lives” ou transmissões ao vivo com participação dos inscritos em tempo real. Via Hangout, Conrado Adolpho tem tido grande destaque com suas iJumpers Classes, na qual ele faz consultorias na hora e promove grupos de discussão que vão além das transmissões em si.
Outra opção bastante popular são os desafios propostos pelos inscritos para que os produtores realizem. Além, é claro, das sugestões dadas por eles.
Afinal, o jeito mais garantido de tê-los acompanhando mais ativamente é oferecer o tipo de conteúdo que eles querem ver.
FORA DA CAIXA
Há extremos nos quais a interação é tanta que, com o tempo, vai ficando difícil de gerenciar. Um caso que gerou muita repercussão foi o do produtor PewDiePie, o mais popular do YouTube, que desativou sua área de comentários por ter perdido o controle do era postado por lá.
Já outros, como o Nelson Machado do canal Papo com o Machado, deixam bem claro que podem usar os comentários à vontade mas somente será levado em consideração a participação numa párea externa como um grupo no Facebook.
Há também os que mantém conversa aberta como o produtor Izzy Nobre, que marca uma presença invejável no Twitter trocando ideias e até compartilhando Tweets de seus seguidores.
Enquanto Felipe Castanhari, do canal Nostalgia, geralmente pede que deixem sugestões para seus próximos vídeos em seu Instagram; Felipe Neto, da Paramaker, é a companhia certa de quem quer passar noite adentro no Snapchat.
O importante é não só ir até onde estão seus expectadores, mas fazer seus expectadores se sentirem parte do seu conteúdo. Construindo um ambiente acolhedor e inspirador no qual todos possam se sentir influentes.
E você?
DIGAÍ nos comentários de que formas você acha que pode interagir com a sua audiência ou deixe suas perguntas.
E como sempre:
Muito sucesso para você!