A internet é uma fonte inesgotável para muitas coisas: informações, entretenimento, fornecimento e aquisição de serviços e produtos, pesquisas, comunicação, conhecimento e por ai vai.
De uma forma geral, o Facebook, maior rede social digital do mundo atualmente, consegue combinar todas essas coisas num único lugar. E esse poder certamente é um dos motivos pelos quais as pessoas estão conectadas a ele o tempo todo. Em casa, na rua, na faculdade, no ônibus, no trânsito (mas só quando o sinal estiver fechado, ok?), na fila do banco, na sala de espera para o dentista e, claro, no trabalho. Um minutinho de distração e a gente (eu também, ué) saca rapidinho o smartphone para dar aquela conferida na nossa timeline, nas notificações das nossas postagens, nas solicitações de amizade e etc.
É inevitável. Eu diria mais: é irresistível. Sem falar naqueles momentos de super adrenalina e tensão quando a tela do Facebook está aberta no nosso computador e o CHEFE para bem atrás da gente. Uuuuuuuuuuuuuh! Quem nunca teve uma experiência dessas no trabalho não sabe o que é viver perigosamente.
E nesse contexto, eu e o Dig aproveitamos pra contar pra você hoje sobre o novo serviço que o Facebook vem testando chamado “Facebook at Work”, ou, numa tradução livre, Facebook no Trabalho.
Não, não se trata de uma nova plataforma que visa convencer seu chefe a liberar o Facebook durante o expediente. Esse é uma nova rede social que competiria diretamente com o LinkedIn e possivelmente incorporaria ferramentas de colaboração presentes em softwares da Google e da Microsoft, de acordo com o jornal “Financial Times” .
Vem de longe os boatos de que o Facebook poderia criar uma rede social profissional. Enquanto isso, funcionários do Facebook já se comunicam por meio de uma versão modificada da rede social. O projeto, como um todo, ainda é um piloto nos escritórios de Londres, na Inglaterra, mas não teria lançamento marcado. Nem mesmo uma versão Beta estaria sendo planejada.
Facebook At Work VS LinkedIn
O objetivo dessa nova empreitada de Mark Zuckerberg? Cutucar o LinkedIn, que possui mais de 300 milhões de usuários. Essa competição colocaria Mark em concorrência direta contra seu amigo e conselheiro, Reid Hoffman, que co-fundou o sistema de pagamentos PayPal e o LinkedIn. Hoffman teve uma oportunidade de se tornar um dos primeiros e maiores investidores do Facebook, mas rejeitou a proposta, afirmando que um dia a rede social poderia competir com o LinkedIn. Agora, parece que a premonição de Hoffman pode se tornar realidade.
O Facebook at Work seria uma rede social independente, desconectada do perfil do Facebook “normal”. Ou seja, nenhuma das informações de uma rede estaria disponível na outra, o que é uma boa iniciativa para que os usuários não tenham que se preocupar em filtrar fotos familiares ou privadas de seus contatos profissionais. Porém, funções como troca de mensagem, upload de imagens e a linha do tempo de maneira geral também estariam disponíveis na nova rede.
Apesar da semelhança com o LinkedIn, o grande diferencial do Facebook at Work é a presença de ferramentas voltadas diretamente para o trabalho, como o compartilhamento de documentos e a possibilidade de colaboração direta neles. Sendo assim, o Facebook, além de cutucar o LinkedIn, também poderia se tornar uma alternativa a outros serviços, como o Google Drive e o Office, por exemplo.
Ansioso para conhecer o Facebook At Work? Você acha que ele derruba o LinkedIn?
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