Se você possui um negócio ou pretende ter um, precisa estar alinhado e atento com as novidades. O e-commerce no Brasil é um fenômeno crescente e já se destaca entre as principais tendências no mundo do mercado e dos investimentos.
E-commerce no Brasil: um modelo que só cresce
No Brasil, nos últimos anos, o comércio eletrônico tem crescido e proporcionado um maior faturamento para os donos dos negócios.
Segundo o relatório Webshoppers 43, feito pela Ebit/Nielsen e do Bexs Banco, o comércio eletrônico avançou 41% em 2020.
Ainda em 2020, o e-commerce no Brasil atingiu um faturamento de R$87,4 milhões, o que representa a maior alta em 13 anos.
Novamente, o crescimento deste modelo seguiu no ano de 2021.
Os dados apresentados pela All iN|Social Miner, em parceria com a Neotrust, Vindi, Octadesk e Delivery DiretoNeotrust, apontaram um faturamento recorde de R$161 bilhões.
2022: o ano do e-commerce no Brasil
Chegamos em 2022 e já se tem boas notícias para quem pretende ou até mesmo para quem já faz parte desse segmento.
É que as previsões estão se tornando realidade. Isso significa que você pode colocar o e-commerce na prática!
De acordo com o relatório “Market Review: tendências do e-commerce para 2022”, da Opinion Box e Bornlogic, as compras digitais cresceram e, conforme os relatos dos entrevistados, 49% pretendem comprar mais pela internet neste ano.
Ainda segundo o relatório, há previsão de crescimento e expansão deste modelo para os próximos anos.
Em outras palavras, o e-commerce no Brasil é a garantia de um futuro próspero e promissor.
Na prática, o que é e-commerce?
O E-commerce ou comércio eletrônico refere-se às vendas pela internet. É um fenômeno da atualidade que tem possibilitado que empresas, seja por meio de um fabricante ou revendedor, vendam através de uma plataforma virtual própria.
Em outras palavras, o comércio físico e local é transferido para o virtual e global.
O conceito de e-commerce envolve muito mais do que apenas a criação de uma plataforma. Trata-se de um modelo de empreendimento que se relaciona ao mundo digital.
De tal modo, o e-commerce digitaliza integralmente a venda e atendimento ao cliente.
A partir dessas atividades, há abertura para outras automações, como, controle de finanças e estoque, marketing, por exemplo.
Dessa maneira, este modelo agiliza e facilita o trabalho de gestão em muitas frentes.
Também possibilita a criação de estratégias na questão da logística.
Melhores estratégias para um e-commerce no Brasil
Integração entre físico e digital
As experiências dos usuários devem e podem ser ressaltadas. Já sabemos que existem clientes que preferem as compras físicas e outros as digitais.
Você pode unir as duas modalidades. As compras devem ser cada vez mais integradas entre esses espaços.
De tal modo, permitir que o usuário veja, experimente e compre online, e retire o produto em uma loja física, por exemplo, é uma das alternativas.
O mais importante é garantir que o consumidor tenha diferentes sensações e opções, a partir das suas preferências e demandas.
Investimento em logística
A logística é uma questão fundamental em qualquer modelo de negócio.
Sendo assim, o e-commerce no Brasil não é diferente! Não à toa, marcas, de grande, médio e até pequeno porte, estão criando estratégias para otimizar a experiência do consumidor.
Tendo como exemplo, há investimentos em fretes com prazos mais curtos, baratos e até mesmo gratuitos.
Nesse sentido, a ideia é garantir que as compras no meio digital sejam cada vez mais próximas do ambiente físico onde a agilidade e praticidade são características marcantes.
Uso das redes sociais
O uso das redes sociais já é algo comum no nosso cotidiano.
A utilização diária do facebook, instagram, twitter, por exemplo, faz parte da rotina da grande maioria dos brasileiros.
O isolamento social, feito a partir de 2020, provocou ainda mais o consumo das redes.
Ficar fora desse ambiente é algo impensável para qualquer investidor.
Assim, é fundamental que as marcas passem a utilizar as redes sociais como canal para a interação dos usuários e consumidores dos seus produtos.
As alternativas não faltam. Cabe a você analisar e escolher a que melhor se adequa ao seu negócio.
E-commerce no Brasil: vantagens e desafios
Afinal, por que o comércio e-commerce é vantajoso? Porque para o consumidor é um modelo que oferta produtos com preços mais baratos, permitindo uma maior saída e garantindo lucro para o dono do negócio.
Isso porque o e-commerce tem menos custos, como, por exemplo, aluguéis de estabelecimento, salário e comissão de vendedores.
É mais prático e permite agregar consumidores em todo mundo. No comércio físico é bem mais difícil de acontecer.
Com o e-commerce os consumidores podem comprar no horário que quiserem.
Contudo, ainda existem dois fatores que levam o consumidor a não fazer compras online. São o tempo de espera da entrega do produto e segurança.
Existem estratégias que ajudam a derrubar essas inseguranças e mais à frente falaremos sobre elas.
Quais os tipos de e-commerce?
Existem diferentes modelos de e-commerce no Brasil. Vejamos algumas delas:
Business-to-customer (B2C)
É um modelo onde empresas (pessoa jurídica) vendem para os consumidores finais (pessoa física). Ou seja, fornecem soluções diretamente para o cliente, e não para outras empresas.
É muito comum esse tipo de modelo. Vemos em lojas de móveis, roupas, ou até mesmo agências de viagem.
Customer-to-customer (C2C)
Neste modelo há a possibilidade de ocorrer vendas onde os consumidores vendem para outros consumidores.
É comum que neste modelo haja uma plataforma que permite a divulgação dos produtos e também que faça a mediação das transações.
Customer-to-business (C2B)
Este modelo costuma ser negócios com propostas inovadoras que rompem com os modos de comprar e vender produtos ou serviços.
Seria o caso de um consumidor publicar em uma plataforma específica os seus desejos.
Depois disso, a empresa poderá entrar em contato e fazer ofertas para o interessado, que espera receber diversas propostas e escolher a mais interessante.
Business-to-government (B2G)
Nesse modelo é feito o comércio entre uma empresa e o governo.
No Brasil, por exemplo, o e-commerce na prática é feito somente por empresas que estejam com todos os impostos pagos, assim como os tributos trabalhistas.
É importante também que estejam atentas aos editais e tenham um bom entendimento sobre a licitação pública.
Qual a diferença entre e-commerce e loja virtual?
Parece que as palavras e-commerce e loja virtual são sinônimos. Embora tenham semelhanças nos seus conceitos, não são a mesma coisa.
Para que você entenda um pouco mais sobre esse setor é essencial que fique claro também a diferença entre os termos.
Como apresentado, o e-commerce não se limita em um portal de vendas ou site, isso, na verdade, é o que chamamos de loja virtual.
O e-commerce envolve uma série de processos que são comuns a um comércio.
Já a loja virtual é uma parte do e-commerce. A sua aplicação é essencial, mas não pode ser considerada como um processo por um todo.
Em outros termos, a loja virtual é um canal de vendas de um e-commerce. Esses podem ser feitos em diferentes plataformas, como por exemplo, as redes sociais, email e marketing
Além disso, há também outros meios de divulgação no ambiente digital que têm o objetivo de levar o usuário à loja.
Qual a diferença entre marketplace e e-commerce?
Outro termo que é bastante comum no mundo do e-commerce é o marketplace.
Muitas pessoas não sabem o que diferencia um comércio eletrônico para o marketplace.
O marketplace é um tipo de e-commerce, uma variação na qual a loja virtual não é própria.
Assim, o marketplace oferece uma plataforma comum para que várias empresas vendem seus produtos.
Em outras palavras, é um grande espaço digital que possibilita que seja realizado o comércio de diferentes empresas.
Assim, essa plataforma intermedeia o processo de cobrança e, em muitos casos, divide a responsabilidade sobre o produto (em sua garantia da entrega e da qualidade).
Principais tendências para e-commerce no Brasil em 2022
As projeções para o mercado e o mundo dos negócios não param!
O mercado se modifica ao longo do tempo. Na atualidade essas mudanças são feitas a cada dia.
Para cada investidor, seja ele novo ou ambientalizado, as novidades fazem parte do cenário.
É preciso ficar atento às estratégias do e-commerce no Brasil para os próximos anos. Que tal conhecer algumas delas?
Omnichannel
O que é omnichannel? É uma estratégia que oferece experiências de compra independente do meio utilizado.
O meio pode ser no ambiente offline ou online e integra lojas físicas, consumidores e e-commerces.
Mas, afinal, o que isso quer dizer? Isso significa que os clientes buscam informações sobre os produtos em dois ambientes.
Ao fazer isso, os proprietários ganham mais oportunidade de faturar.
É importante ressaltar que os clientes não esperam que encontrem diferenças entre os ambientes.
O fato de ser omnichannel é possibilitar que tenha uma integração entre o consumidor e os canais de vendas.
O usuário tem a liberdade em adquirir os produtos e até mesmo aproveitar os preços ofertados no e-commerce.
Uma loja que usa esse sistema ainda possibilita uma condição que garante ganhos para os clientes: o conforto de receber os produtos em casa.
Por que investir em omnichannel?
Já mencionamos que o consumo pela internet é um dos movimentos da atualidade.
O próprio consumidor já tem um instinto de busca por ofertas e comparações de qualidade e preços.
A internet chega como mais um elemento na decisão de compra do consumidor. Ou seja, uma loja com esse recurso é um espaço atualizado e com grandes chances de lucrar.
Quais ferramentas devo utilizar?
Existem inúmeros processos que podem ajudar no desenvolvimento do seu negócio. Já listamos acima algumas delas.
Embora pareça simples, muitos investidores e proprietários de negócios esquecem de um elemento-chave na venda dos seus produtos: a facilidade para o cliente.
Essa facilidade pode ser estabelecida em diferentes vias. Cabe a você introduzi-las em seu dia a dia.
Temos como exemplo o PIX.
O Pix é um meio de pagamento eletrônico instantâneo e gratuito oferecido pelo Banco Central do Brasil a pessoas físicas e jurídicas.
Para realizar a transferência é necessário informar o e-mail, CPF, celular ou uma chave aleatória que pode ser gerada no momento da compra.
Esse tipo de transferência, pagamento ágil e na hora, facilitou a saída de produtos possibilitando novas formas de consumir, além de trazer segurança e fidelização dos clientes.
Atendimento automatizado
A comunicação é também considerada como um dos principais mecanismos para uma boa venda.
Nesse cenário, a comunicação feita através de atendimento automatizado tem se popularizado.
O atendimento automatizado é um feito por meio de uma interação entre usuários (compradores) e um sistema tecnológico capaz de entender as demandas dos clientes e resolvê-los.
Esse sistema agrega as assistentes virtuais, chatbots até SMS, URAS e totens físicos que ficam nas lojas. Assim, são todas as formas de automatizar o atendimento ao público.
A busca por automação é uma prática cada vez mais normal.
As redes sociais, por exemplo, permitem que os proprietários dos negócios usem mensagens de respostas automáticas através de chatbot para atendimento.
Chatbot
Essa é uma forma que permite otimizar o tempo da sua equipe, bem como possibilita desenvolver marketing e vendas. Isso porque é possível programar pesquisas de satisfação automáticas.
Essas permitem construir melhorias nas ações do marketing que não surtirem efeito e até mesmo investir naquelas que estiverem dando bons retornos.
Além disso, é possível automatizar situações para resolver demandas menos complexas; realizar campanhas de geração de leads e até mesmo registrar e responder a reclamações.
Compras por voz
As formas que imaginávamos ser de um futuro distante já fazem parte da nossa realidade. Já usamos a pesquisa por voz ou voice search no cotidiano.
Entre os usuários de tablets e smartphones essa é uma tendência que cada vez mais é aceita.
Se você já utilizou assistentes pessoais como Alexa (Amazon), Cortana (Microsoft) ou a Siri (Apple), você já faz parte desse mundo.
Em resumo, essa é funcionalidade é a substituição da digitação pela tradução automática da fala.
Quando nos referimos às compras, as pesquisas por voz continuarão em ascensão.
Contudo, há desafios enfrentados por quem trabalha com esse mercado. Um deles é a ativação do consumidor, pois este canal será utilizado como via direta para vendas.
Dessa forma, a experiência visual não é contemplada nesse canal.
É importante pensar a partir desse ponto, pois é comum utilizarmos a experiência de voz na via de navegação ou pesquisa. Portanto, é preciso construir um espaço que permita que os usuários naveguem e se apropriem desse canal.
Quer começar a utilizar esse formato?
Inicie colocando perguntas e palavras-chave de cauda-longa.
Em segundo, conquiste os featured snippets, aqueles cartões com respostas diretas que surgem na página de pesquisa — também conhecidos como “posição zero do Google”.
Também poderá iniciar com uma linguagem natural e simples, e utilizar o Google Meu Negócio, que facilita encontrar empresas locais.
Seja pela praticidade e conveniência ou até pela necessidade. Em um mundo em que todos otimizam tempo e buscam agilidades nos processos, ganhar e manter visibilidade nas plataformas ativadas é mais do que preciso, é necessário.
Metaverso
Outra novidade que tem mexido com os investidores, quando se fala em e-commerce, é o metaverso.
O metaverso é uma nova camada da realidade que agrega os mundos: virtual e real.
É um ambiente virtual imersivo construído por meio de diversas tecnologias, como, por exemplo, a Realidade Aumentada, Realidade Virtual e hologramas.
Mas, você deve estar se perguntando: como o metaverso impacta o mundo do e-commerce? E por que ele é uma oportunidade importante em 2022?
Nesse universo, híbrido entre realidade e ficção, as pessoas podem interagir Essa interação é feita por meio de avatares (bonecos virtuais customizados) 3D.
Assim, as pessoas passam a fazer parte de um novo mundo cujas necessidades são semelhantes ao mundo real.
Nesse mundo todos os aspectos do lazer, relacionamentos, trabalho, estudo e etc, são feitos de forma imersiva pelo digital, e vice-versa.
Empresas que apostam no metaverso
O cenário do metaverso tem conquistado diferentes públicos. As empresas têm investido em tecnologia e dinheiro para o desenvolvimento desses espaços.
O Facebook, por exemplo, mudou o posicionamento passando a adotar o mertaverso como uma realidade e nova política a ser seguida, o Facebook Meta.
A Nvidia anunciou em agosto o NVIDIA Omniverse, uma plataforma colaborativa de simulação. A Microsoft criou o Mesh, uma plataforma que permite a realização de reuniões com hologramas.
Além disso, desenvolveu também avatares 3D para o Teams, sua ferramenta de comunicação.
A Nike criou a Nikeland, uma plataforma presente no game Roblox. Adquiriu também uma startup especializada em NFTs de moda.
No Brasil, o Banco do Brasil também lançou uma experiência virtual dentro do servidor do game GTA.
No jogo, cada jogador pode utilizar de uma experiência financeira, podendo até trabalhar como abastecedor de caixa.
São muitas novidades e até mesmo informações a respeito do e-commerce no Brasil. Como detalhamos, diariamente surgem novidades e opções de investimentos.
E aí, curtiu? Ficou interessado nesse assunto? Você pode tirar dúvidas e saber um pouco mais a respeito.
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