Em 2018, o Facebook foi a rede social que, de forma mais rápida, revisou os conteúdos de caráter racista, xenofóbico e que incitam o ódio, com 92,5% das notificações verificadas nas 24 horas seguintes ao aviso, de acordo com um relatório publicado nesta segunda-feira (04), pela Comissão Europeia (CE).
O relatório, que analisa a aplicação do Código de Conduta da União Europeia (UE), nesta área, revela que com caráter geral, 89% dos conteúdos ilegais desse tipo foram revisados no dia seguinte à sua notificação, em comparação com os 40% de 2016.
E as outras empresas?
As empresas que verificam mais rápido os avisos, ao lado do Facebook, são o Twitter (88%) e o YouTube (80,9%), indica o documento, que é a quarta avaliação periódica deste código. Por outro lado, 72% desses conteúdos foram retirados, frente aos 28% de apenas dois anos atrás.
Em relação à retiradas de conteúdos xenofóbicos, racistas e que incitam o ódio, a empresa mais eficiente no ano passado, em 2018, foi o YouTube (84,5%), seguido pelo Facebook (82,4%) e pelo Google+ (76%). De acordo com a CE (Comissão Europeia), as companhias retiram os conteúdos ilegais de forma cada vez mais rápida, embora isso não leve a uma eliminação completa.
O relatório afirma também que ainda existem lacunas nas informações dadas aos usuários sobre o resultado das suas notificações. O número médio de avisos que receberam uma resposta foi, inclusive, mais baixo do que no ano passado (cerca de 65%, frente aos 68,9%).
O Facebook como destaque
Enquanto isso, o Facebook foi o único site que ofereceu informações sistemáticas do acompanhamento dos seus avisos. Em 2018, mais quatro empresas entraram nessa nova conduta: Google+, Instagram, Snapchat e Dailymotion.
E aí, amigo, o que você acha da nova conduta de combate ao discurso de ódio?