Em março deste ano, os setores que mais cresceram no e-commerce foram o de móveis, eletrônicos, eletrodomésticos, material de construção e artigos de uso pessoal, enquanto combustíveis, vestuários e setores de artigos farmacêuticos tiveram desempenho abaixo do esperado, embora ainda relativamente alto. Com isso, é constatado que o comércio online continua sendo o protagonista no mercado varejista, tendo um crescimento de 18,4% apenas em março.
Sinais de confiança
Apesar das antigas desconfianças em relação a compras online e das dúvidas sobre a economia atual, o consumidor demonstra mais sinais de confiança do que antes. “Feriados como a Sexta-feira Santa e a Páscoa impactaram direta e positivamente nas vendas totais do mês de março, apresentando um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado”, afirma o economista chefe da Mastercard Advisors no Brasil, César Fukushima. Além da confiança, comodidade e rapidez também atraem os clientes.
As duas regiões que mais aumentaram o consumo de e-commerces foram o Sul e o Nordeste, com 4,8% e 3,2% respectivamente. Já o Norte (2,3%), Sudeste (2,4%) e Centro-Oeste (-1,1%) ficaram abaixo do registrado, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
R$ 77,5 bilhões em 2018
Como você viu aqui no Digaí, o e-commerce brasileiro espera faturar R$77,5 bilhões em 2018. De acordo com a pesquisa realizada pela E-Consulting, uma empresa focada em tecnologia e comunicação digital, o mercado virtual do país crescerá mais de 20% em relação ao valor arrecadado em 2017. Há dois anos, essa mesma pesquisa apontava queda nos resultados, mas o fator principal para o crescimento nas vendas foi a criação de novas possibilidades de pagamento para o consumidor.
Vale lembrar também que os dispositivos móveis foram responsáveis por impulsionar esse crescimento. É esperado que cerca de 23,5% do faturamento venha das plataformas mobile, por isso, é muito importante que as empresas invistam nesse formato, afinal, cerca de 84% dos brasileiros farão alguma transação pelo celular durante esse ano.
E aí, amigo, como anda o seu investimento no seu e-commerce?