O potencial para o crescimento contínuo do e-commerce B2B é imenso, e a cada ano essa previsão aumenta devido à adesão das marcas ao modelo de comércio eletrônico. De acordo com uma pesquisa realizada pela Forrest Research, o valor das vendas neste tipo de e-commerce é até três vezes maior do que a das empresas para os consumidores, enquanto o ticket médio no atacado do B2B é maior do que no varejo.
Dados da pesquisa
Em 2017, o mercado de e-commerce cresceu 12% no setor de compras no varejo. Para esse ano, a expectativa é que passe os 15% no final de dezembro. No Brasil, as lojas que vendem diretamente para o cliente final tiveram um faturamento de R$ 59 bilhões apenas no ano passado. Apesar de ainda não obter os mesmos números do mercado tradicional, o e-commerce B2B demonstra uma força gigante e nova, já que há poucos anos, essa ideia era inimaginável para muitas pessoas.
Empresários migrando para o B2B
O empresário Nathan Monjen decidiu investir nesse nicho do comércio eletrônico e criou uma startup, desenvolvendo um marketplace B2B com o objetivo de vender roupas no atacado. Com poucos meses de vida, o negócio já tem dezoito parceiros e atende a todos os segmentos: roupas masculinas, femininas, infantis e plus size. Cobrando uma mensalidade de R$ 99 e 18% sobre o valor da venda, ele realiza em média 50 delas por mês.
Um dos diferenciais do mercado B2B é que o proprietário precisa estabelecer descontos progressivos para quem aumenta a quantidade de produtos em seu carrinho, ou seja, quanto maior a compra financeiramente, maior o desconto aplicado.
Apesar disso, o e-commerce ainda assusta os atacadistas que ainda não descobriram o poder da internet e não entendem que o comércio eletrônico é um caminho natural para o consumidor atual. É apenas questão de tempo para que o B2B seja aderido pela grande maioria das marcas, já que as suas vantagens são tentadoras.
E aí, amigo, o que você acha do e-commerces B2B?