A cada pesquisa realizada é comprovado que o brasileiro está usando a internet com uma frequência cada vez maior. Ao passo que isso ocorre, há também o aumento dos crimes digitais no país, fato que não só preocupa apenas as autoridades de segurança, como também as empresas que dependem do ambiente virtual para faturar.
Na última semana foi divulgado o Mapa da Fraude, com os números dos crimes que ocorreram no Brasil entre 2016 e 2017. Segundo a pesquisa, houve um aumento de 14% na quantidade de infrações durante esse período, e a cada R$ 100 gastos, as lojas tiveram um prejuízo de R$ 3,42.
Tipos de fraudes mais comuns
A pesquisa apontou que o tipo mais comum de fraude é feita através do roubo de dados, onde o impostor pega as informações do cartão de crédito da vítima para fazer compras online. Os produtos preferidos na lista dos criminosos são os eletrônicos, como celulares e jogos de videogame.
Cassio Brodbeck, CEO da OSTEC Business Security, empresa especializada em segurança virtual corporativa, diz que é fundamental que as pessoas procurem saber mais sobre a loja que está sendo feito o compartilhamento de informações. Além disso, as empresas também devem adotar medidas de segurança mais rígidas para evitar qualquer tipo de problema.
Dicas para navegar com mais segurança
O estudo Mapa da Fraude foi desenvolvido pela Clearsale, empresa especializada em anti-fraude e segurança digital, e procurou dar algumas dicas para o consumidor que deseja comprar através da internet. Entre as orientações estão a criação de uma senha forte, com letras e números; não comprar em computadores públicos nem em conexões wi-fi; e não ter a mesma senha em vários dispositivos.
Além de focar no consumidor, o estudo também procurou auxiliar as lojas virtuais. Entre as dicas para as empresas que operam através da internet, estão a instalação de plugins de fontes confiáveis; utilizar apenas URLs amigáveis (o usuário pode observar isso nos principais e-commerces do país); e usar sempre captcha no login do site.
E aí, amigo, o que você acha que as empresas devem fazer para dar mais segurança para o consumidor?