O ano de 2017 foi difícil para diversos segmentos de mercado, embora alguns tenham conseguido se destacar nesse momento de crise. Entre eles estão os negócios digitais, sejam empresas que operem exclusivamente através da internet ou aquelas que unem o ambiente online e o offline.
Uma das vantagens desse tipo de operação é a redução de custos, fato que interfere diretamente na precificação dos produtos. Mas ao que parece, esse benefício dos e-commerces acabará em breve, pois o governo nacional estuda taxar as lojas virtuais em breve.
Motivo da decisão
Essa medida foi discutida na última terça-feira, 20 de março, onde o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o caso está sendo estudado pelo governo. Em seu discurso, ele revelou que há o interesse em tributar as operações dos e-commerces, com o objetivo de trabalhar com uma “cooperação multilateral”.
Segundo Meirelles, há uma grande diferença na aplicação dos tributos no país, principalmente nas empresas que vendem os produtos no ambiente online. Para ele, não é correto que um consumidor vá em uma loja física e pague impostos, enquanto que outro compre em e-commerce e não ocorra o mesmo.
Impacto da taxação
Os líderes do governo indicam que é natural o caminho para a taxação dos negócios digitais. Embora a discussão já esteja ocorrendo no Brasil, a decisão final vai depender do debate que ocorrerá junto ao G-20, grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das maiores economias do mundo.
Caso isso ocorra de fato, é esperado que o consumidor sinta no bolso a aplicação das novas taxas. Como isso afeterá as operações das empresas, implicará em preços maiores para o público. Entretanto, muitos outros pontos precisam ser esclarecidos antes de ser tomada qualquer medida.
E aí, amigo, você acha que se essa medida entrar em vigor os e-commerces serão prejudicados?