Sim, você não leu errado. Ano passado o Google anunciou que estava analisando a possibilidade de começar a bloquear publicidade no seu navegador. E parece que a medida realmente vai ser posta em prática. A partir do dia de 15 fevereiro, o Chrome passará a impedir a exibição de anúncios, decisão que à primeira vista parece ser contraditória.
Isso porque 90% do faturamento da empresa é de origem das publicidades que aparecem para os usuários. Mas o objetivo principal da organização é atingir os anúncios de baixa qualidade, como os que interrompem a navegação, que tentam induzir o público ao erro e os que abrem sozinhos.
Controle de anúncios
A medida visa melhorar a experiência do usuário na internet, além de dar mais poder a ele. A decisão vai atingir principalmente a publicidade invasiva, que nos últimos anos passou a ser bastante comum até mesmo nos maiores portais da internet. Esse foi um dos principais motivos para o aumento de instalações de bloqueadores de pop-up.
Em seu site oficial, o Google disse que “A partir de 15 de fevereiro, em linha com as diretrizes da Coalisão, o Chrome vai remover todos os anúncios de sites que possuam um status ‘deficiente’”. Todos anúncios que forem considerados de baixa qualidade serão bloqueados automaticamente tanto no desktop quanto nos dispositivos móveis.
Categorias de anúncios
Para o desktop, as categorias de anúncios que estão na mira do Google incluem pop-ups, os que reproduzem conteúdo sonoro ou visual automaticamente, anúncios “prestitial” e banners muito grandes. Já nos dispositivos mobile (sistema operacional iOS e Android) 8 das 12 possíveis estão no alvo da empresa.
Para não ter o anúncio bloqueado, os anunciantes poderão iniciar um processo de validação do conteúdo, através de um certificado. A ideia é beneficiar todos os envolvidos na navegação: usuários, produtores de conteúdo publicitário e o próprio Google, que possivelmente é o que mais fatura em todo o processo.
E aí, amigo, você acha que a decisão do Google vai afetar muito os anunciantes?