Em 2011, o Snapchat foi lançado e revolucionou o mercado das redes sociais. Até então, Facebook, Instagram e Twitter – seus maiores concorrentes – não apresentavam serviço semelhante ao que o aplicativo amarelo oferecia. A transmissão quase ao vivo de fotos e vídeos se tornou uma febre entre os aficionados por internet e comunicação, principalmente por aqueles que gostavam de compartilhar atividades do dia a dia com os amigos.
Diante do sucesso, a empresa de Zuckerberg buscou alternativas para conter o avanço do novo produto. A primeira delas foi a tentativa de compra do Snapchat, em 2014, por 3 bilhões de dólares. Surpreendendo a todos, Evan Spiegel, o criador do aplicativo, recusou a oferta. Em resposta à negativa, o Facebook procurou outra saída. A melhor delas e que deu resultado foi a compra do Instagram e o desenvolvimento do “Stories” dentro da plataforma, a mesma funcionalidade do Snapchat.
O fim do Snapchat em Números
Fazendo uma comparação numérica precisa fica mais fácil perceber como o Instagram superou o seu concorrente. Segundo dados de 2017, o Instagram contém 250 milhões de usuários diários só no Stories desde que foi lançado e 15 milhões de perfis profissionais, enquanto que o Snapchat tinha apenas 175 milhões de usuários se somado fotos e os vídeos.
Se considerarmos os valores referentes desde fevereiro, o Instagram teve mais de 400 milhões de usuários diários, superando até as próprias expectativas. Financeiramente falando, o prejuízo pro Snapchat foi de 443 milhões de dólares no segundo trimestre, algo em torno de 36 cents por ação, quase o mesmo valor do ano passado no mesmo período.
O que o mercado deve aprender com o caso
O boom do Snapchat fez muitas empresas apostarem no aplicativo e focarem na funcionalidade para divulgação de serviços, esquecendo as outras oportunidades dadas pelos concorrentes. Embora a proposta fosse diferente do que era oferecida pelos outros programas, a metodologia não se aplicava a qualquer serviço ou empresa.
Isso mostra que mesmo desenvolvendo um serviço inovador, as corporações precisam analisar se o seu público está presente naquela mídia, senão os esforços para atingir o público alvo irão por água abaixo.
E aí, amigo, o que você acha do Snapchat chegar ao fim? Vai sentir falta? Comente conosco.