Era uma vez uma empresa de cosméticos que não conseguia gerar leads de qualidade, ficava triste e solitária, como sua fan page.
Então, ela resolveu conhecer mais a fundo o seu cliente e começou a contar histórias emocionantes com o uso da sua varinha mágica do editor de texto/vídeo e conquistou milhares de fãs e clientes fiéis, logo, todos ficaram felizes para sempre. FIM!
Sim, você pode até não conhecer o termo, mas storytelling é contar uma história com começo, meio e fim, com intuito de engajar, emocionar, informar e reter a atenção do seu público-alvo de forma assertiva.
Estratégia muito utilizada nas campanhas publicitárias atuais, o storytelling no marketing não deve sair de moda tão cedo. Quer saber por quê? Confira a seguir:
Com o storytelling no marketing, o lúdico transmite melhor a mensagem
Uma das razões para tanto entusiasmo é a eficácia das histórias lúdicas em transmitir conceitos, ideias e valores sociais. Passar credibilidade, resolver o problema e tornar-se inesquecível para que o cliente retorne e finalize uma compra no seu site, é o que toda empresa busca hoje ou estou errada?
Boas histórias são sempre marcantes
Segundo os nadadores americanos e o – tão manjado – Pinóquio, não vale a pena mentir em países sérios. Portanto, tome cuidado na hora de contar a sua história, pois, se a “dose de fantasia” for muito grande, poderá trazer consequências negativas para a empresa. Casos reais como a Diletto e o Suco Do Bem pararam na mão do Conar. Acredito que você não quer esta dor de cabeça, ou quer?
#dicabônus: você já viu o vídeo do Felipe Pereira sobre Você gosta de contar histórias? Não? =O
Então clicaí:
Maaaaaaas para você contar AQUELA história, é preciso saber que:
No Storytelling, conhecer seu público-alvo é essencial
Em alguns momentos durante o dia a dia, ficamos tão atarefados no trabalho que esquecemos de dar maior atenção a princípios básicos que estão na nossa volta. Então, vale lembrar que você precisa olhar atentamente para o seu público.
Pesquise, estude e defina o público com quem você quer conversar. Saiba quais são suas paixões, vocações, hobbies, interesses, atitudes. E entenda de que ele precisa, assim como quando irá precisar daquilo que você tem a oferecer.
Depois, transforme todas essas informações em um personagem: dê um nome, crie um perfil, seja “brother” e, então, poderá conversar intimamente com ele.
Este estudo é denominado por Adele Revella (Buyer Persona Institute) como “buyer persona”, enquanto Joe Pulizzi (Content Marketing Institute) chama de “Audience persona”.
Ambos têm o mesmo objetivo, porém, o primeiro observa toda a trajetória de compra (pain points, canais de comunicação, jornada de compra e ZMOT) e o último foca o consumo de conteúdo (pain ponts e canais de comunicação).
Agora que você encontrou a persona, vamos para o próximo passo…
Capriche na mensagem que pretende enviar com seu storytelling
O que você tem para oferecer ao seu público? Qual o objetivo da existência da sua empresa? Qual é a principal mensagem você quer passar? Qual é o diferencial do seu produto ou serviço e o que poderá agregar para o seu público?
É aquela velha indireta do Facebook: “Muito ajuda quem não atrapalha”. Então, vamos lá!
Após responder essa enxurrada de perguntas existenciais, você estará apto para o próximo passo. Mas não sem antes observar alguns…
Cases de Sucesso de storytelling no marketing
Dove
Uma empresa que soube passar uma mensagem perfeita para o seu público foi a Dove. Pioneira em rejeitar os padrões de beleza, além de encorajar outras empresas a tomarem esta nova posição com atitudes mais realistas de acordo com os desejos reais da mulher. Resultado: prêmios, compartilhamentos e muito buzz nas mídias sociais.
Mas, como você deve ter visto, vamos mostrar um outro exemplo mais recente aqui:
Heineken
Sabe aquele estereótipo de que somente os homens gostam de futebol e cerveja, enquanto as mulheres só querem saber de cuidar da pele, do cabelo e comer alface?
Pois bem, esta nova ação é resultado da empresa que resolveu olhar para os lados e percebeu que há sim muitas mulheres fora desse estereótipo ultrapassadíssimo.
E claro que muitas delas poderão tomar cerveja e assistir futebol com o namorado!
Simples assim!
Vale a pena ver o vídeo, clicaí:
Falando em empoderamento feminino, a Reebok tem uma nova campanha #PerfectNever com a lutadora de UFC Ronda Rousey.
Clicaí:
Uma história basicamente precisa ter um começo, meio e fim. Há quem se inspire nas técnicas de roteiro para ajudar num resultado satisfatório ou, melhor ainda – contratar um roteirista!
Mas independente destas duas opções, vale transformar a sua mensagem em uma história comovente. Apresente-se ao seu personagem, comova-o! Borbulhe-o de emoções, mostre o problema! Você pode instigar, cutucar, dar “tapas na cara”!
Storytelling é uma estratégia muito útil para lidar com a comunicação, uma vez que quem está recebendo a mensagem também pensa, sente, aprende e reclama! Não subestime a inteligência e muito menos veja cada pessoa como um simples comprador, mas como alguém que, acima de tudo, adora uma boa história.
#dicabônus²: Caso queira aprofundar-se mais sobre como fazer bons roteiros, uma dica fácil é seguir quem sabe fazer bem! Então, leia o livro “O herói de mil faces” que é quase uma bíblia para os roteiristas hollywoodianos. Esse livro trata-se da tese de Joseph Campbell, na qual ele explica sobre a jornada do herói que é formado por três fases: a partida, a iniciação e o retorno. Exemplos clássicos: O Senhor dos Anéis e Star Wars.
Gostou? Quer dividir as suas experiências sobre storytelling no marketing com a gente? Digaí embaixo, porque estamos ansiosos para ouvir a sua história também!