A Amazon é uma daquelas empresas que está sempre um passo a frente. Dessa vez, a maior loja de e-commerce do mundo surpreende mais uma vez. No início da semana passada, a Amazon requereu legalmente à FAA (Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, que é responsável por todos os aspectos da aviação civil norte-americana) isenção das regras que impedem seus testes com drones no espaço aéreo dos Estados Unidos.
O drone – também chamado de “Veículo Aéreo Não Tripulado” (VANT) ou “Veículo Aéreo Remotamente Pilotado” (VARP) – é todo e qualquer tipo de aeronave que não necessita de pilotos embarcados para ser guiada. Esses aviões são controlados à distância por meios eletrônicos e computacionais, sob a supervisão e governo humanos. Os utilizados pela Amazon são da oitava e nona geração e atingem uma velocidade de até 80 km/h.
Recentemente, a Amazon causou um rebuliço ao mostrar ao mundo sua aeronave não-tripulada que promete ser capaz de realizar entregas de encomendas aos seus clientes em meia hora. O serviço de entrega através do drone, batizado de Air Prime, poderá diminuir consideravelmente o prazo de entregas de qualquer produto, criando uma incomparável vantagem competitiva para a Amazon em detrimento de melhores vantagens relacionadas a tempo de entrega que seus concorrentes oferecem.
Um porta-voz da empresa defendeu o serviço inovador de maneira estratégica, “Em breve, ver um drone da Prime Air sobrevoando por aí será tão normal e corriqueiro quanto ver os caminhões de entrega que circulam as ruas e estradas hoje, resultando em benefícios inimagináveis a todos os consumidores no país inteiro”
A FAA vem realizando testes com drones em alguns locais nos Estados Unidos, contudo, à medida que esses testes vêm sendo feitos, muitas críticas vêm surgindo acerca da funcionalidade do equipamento desejado pela Amazon. A entidade governamental alega que a aeronave é lenta demais para atingir os alvos estabelecidos, o que certamente pode retardar o crescimento da indústria de drones em terras norte-americanas e atrapalhar os planos da Amazon.
Entenda a birra da FAA com a Amazon
Existem, obviamente, regras que permitem que qualquer pessoa ponha drones no ar por diversão (em baixa altitude, claro). Acontece que quando o propósito é para uso comercial, a coisa complica. A ideia de utilizar essas pequenas aeronaves para negócios tem sido vista com uma certa animosidade pelo governo americano. É compreensível a preocupação da FAA: a Administração tem a importante tarefa de “cuidar” do céu norte-americano. E se um drone desses acidentalmente é sugado por uma turbina de avião ou atinge a janela do cockpit de uma aeronave transportando, digamos, 200 e poucas pessoas? Pode parecer uma hipótese bem absurda, mas vai que…
Façam suas apostas!
Agora que a Amazon plantou a semente da utilização de drones, quem será que virá logo atrás acirrando a concorrência? Eu aposto que a Microsoft já deve estar bolando projetos mirabolantes em seus laboratórios. O Google? Hum…sinceramente, não sei. Estes estão bem mais focados em carros. Ah, e a Apple, hein?
E você, o que acha desse projeto da Amazon? Sandice ou a próxima realidade do setor e-commerce?
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