O Digaí esteve presente em 2 dos principais eventos voltados a discussão de temas relacionados à empreendedorismo, inovação e marketing digital no Brasil – o Encontro Locaweb de Profissionais de Internet e o Digitalks. Além disso, vem mantendo você sempre por dentro de eventos e cursos totalmente gratuitos e online, como o StartupCON e o Quartel Digital Summit.
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Então, após marcar presença em vários eventos de marketing digital pelo país, vamos mostrar a você as 15 principais tendências, necessidades e percepções do mercado digital, que foram repetidas inúmeras vezes pelos melhores profissionais da área no Brasil.
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1. Design Responsivo
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A responsividade no meio digital foi, sem sombra de dúvidas, o assunto mais lembrado nos eventos. E dentre as várias faces deste tema, o design responsivo foi mencionado com bastante ênfase, afinal, com o “boom” dos mobile devices, essa ferramenta deixa de ser uma opção e passa a ser uma “obrigatoriedade” para quem quiser fisgar esse público que consome conteúdo e produtos por meio de smartphones e tablets.
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2. Vídeos
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É meus caros, não tem jeito, brasileiros gostam de vídeo. Tanto que o Youtube já se configura como um dos principais canais de obtenção de informação, perdendo apenas para a TV aberta e o Facebook.
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3. E-commerce
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As vendas na internet vêm crescendo bastante nos últimos tempos e tenderão a continuar crescendo à medida que barreiras como o prazo de entrega e a responsividade nos sites forem solucionadas. Porém, o e-commerce no Brasil ainda está engatinhando e não é possível dizer qual é (ou será) o melhor modelo do negócio.
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Um motivo que vem incentivando as empresas a ingressar nesse mercado é o fato de que, enquanto nas lojas físicas a taxa de retorno dos clientes é de apenas 5%, no e-commerce essa taxa vai para 20%. Isso mesmo, é 4 vezes maior!
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Entender a dinâmica do mercado digital e, principalmente, quem são seus clientes é fundamental para quem quer abrir uma loja virtual. Você sabia que 55% do consumer virtual é do sexo feminino? Sabia que mais de 50% desses consumidores recebem até 3.000,00 reais por mês?
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4. Facebook Ads
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É pessoal, para quem tem seu público-alvo no Facebook, fica cada vez mais claro que para alcançá-lo é necessário investir em Ads. O Mark Zuckerberg não está de brincadeira e está reduzindo cada vez mais o espaço dos “pipocas” na rede social, então, “compre seu abadá e entre na cordinha” se quiser excelentes resultados nas suas publicações.
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5. Email marketing (sem deixar de lado a responsividade)
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O Email Marketing está com tudo! Mas para que seus e-mails não acabem na lixeira sem mesmo serem abertos, é importante que a comunicação seja o mais personalizada possível. Segmente seus clientes e envie e-mails com o conteúdo que se aproxime mais de cada grupo.
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Para saber mais sobre e-mail marketing, veja esse artigo de Felipe Pereira, um dos gurus do e-mail marketing no Brasil.
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Só falta o Google deixar de enviar os emails para uma aba secundária. Isso é bem ruim, pelo menos para a empresa, uma vez que o simples fato do e-mail chegar em outra aba, é suficiente para o cliente olhar com certa “discriminação”.
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6. Multi-channel
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Seus clientes estão em vários canais, então vá até eles. Não espere que ele venha até você, isto pode não acontecer. O mais importante na comunicação multi-channel é a necessidade de um diálogo diferenciado em cada um dos canais. Pegar texto do Twitter e colar no Facebook, nem pensar! Copiar vídeo de 15 segundos do Instagram e colocar no Youtube? Até o anúncio que antecede o vídeo demora mais.
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Enfim, aproveite as potencialidades de cada rede, integrando as campanhas de comunicação, mas mantendo a particularidade de cada canal e principalmente atendendo aos desejos e motivações do seu cliente ao ingressar naquela rede.
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7. Cibridismo
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Virtual e real são um só! Internauta e ser humano sempre foram um só e cada vez mais on e off estarão interdependentes.
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Quantas vezes vamos comprar na loja física e ao escolher o produto, acessamos a internet para saber como está o preço nas lojas virtuais e aumentar nosso poder de negociação? Isso sem falar das ferramentas e aplicativos como Waze, GPS, entre muitos outros.
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Então empresários, muito cuidado com isso. Não canso de ver empresas que aplicam condições de precificação diferentes a um mesmo produto, sendo um preço para a loja virtual e outro para a loja física, como se o cliente não fosse descobrir. E essa é a mais leve das práticas.
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8. Marketing para indivíduos não para demográficos
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Grupos, grupos e grupos. Divida sua clientela de acordo com o perfil de cada consumidor em relação ao seu produto.
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Por exemplo, se você tem uma loja focada em tecnologias, seus clientes podem ser divididos em grupos que usam: produtos Apple, produtos Samsung, produto Dell e os sem preferência. A classificação pode ser por marca, por tipo de tecnologia, enfim, conheça seu cliente, uma boa pesquisa de mercado ajudará muito.
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Essa segmentação do público ajudará bastante na hora de iniciar um diálogo utilizando técnicas de e-mail marketing, tendo como consequência uma conversão cada vez mais satisfatória.
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9. Criatividade e inovação
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Vivemos num cenário de informação acessível a todos, com grande competitividade e cheio de incertezas, com um mercado cada vez mais dinâmico. Além disso, à medida que as pessoas vão ficando cada vez mais conectadas, torna-se mais difícil impactá-las pelos meios tradicionais.
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Diante deste cenário, a inovação e a criatividade despontam como as principais ferramentas para solucionar problemas organizacionais e conseguir manter-se num mercado cada vez mais acirrado.
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Focar em nichos; criar ‘redes’ e terceirizar o que não for sua especialidade; dar poder de decisão aos que estão na ‘tropa de frente’ para garantir que oportunidades não sejam perdidas; planejar menos e arriscar mais; interagir mais com os clientes e utilizar as informações geradas por eles para aperfeiçoar os produtos, essas são algumas dicas.
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10. User Experience – UX
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A experiência do usuário foi um ponto bastante tocado nos eventos em que o Digaí esteve presente. E não confunda com usabilidade, por favor.
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A usabilidade é uma medida utilizada para definir a facilidade com a qual as pessoas utilizam determinado bem ou serviço e é definida por, basicamente, 3 fatores: a eficácia (o cliente conseguiu atingir seus objetivos e realizar seus desejos); a eficiência (o cliente conseguiu os resultados desejados com o mínimo de esforço) e a satisfação (o cliente se sentiu confortável com a utilização do produto). Aplique isto a uma loja virtual, que fica mais fácil de entender.
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Já a experiência do usuário (UX), leva em consideração fatores intrínsecos (cognição, afetividade, motivação e atitudes) e fatores extrínsecos (influências, pressões sociais e macroambiente). Além disso, é considerado ainda o contexto ‘antes da experiência’ (expectativa acerca da funcionalidade do produto), ‘durante a experiência’ (eficiência, eficácia e satisfação) e ‘depois da experiência’ (reações, emoções e identificação com a essência do produto).
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A maior parte das organizações não promovem uma experiência satisfatória ao usuário e o pior é que acham que oferecem. Uma prova disso é que, segundo pesquisas recentes, 80% das empresas dizem que entregam uma experiência “excelente” ao consumidor, mas apenas 8% dos consumidores dizer receber uma experiência “excelente”. Enfim, entender seus clientes, além de suas motivações, expectativas, sensações e reações é fundamental!
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11. Convergência dos meios
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Vou deixar duas perguntas que resumem bastante o que quer dizer essa convergência:
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As compras inseridas no carrinho pelo desktop continuam no carrinho quando o acesso é feito pelo tablet, ou o cliente terá que colocar tudo de novo? O email lido pelo smartphone vai aparecer como “lido”, quando o acesso for realizado pelo notebook?
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A experiência não precisa ser a mesma quando os meios de utilização do serviço forem diferentes, mas devem ser contínuas.
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12. M-commerce
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Se o e-commerce vem crescendo, outra tendência que vem despontado no mercado é a compra por meio de mobile devices, daí a importância de pensar (novamente) na responsividade. Adeque sua loja virtual às novas tecnologias ou crie aplicativos específicos para não perder esse público crescente. Para você ter uma ideia, o Buscapé criou em 2012 um aplicativo no qual, sem sair de sua interface, o cliente fosse capaz de finalizar a compra e, até outubro de 2013 esse app já representava 17% das vendas.
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13. Crescimento das palavras-chave
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O Google confirmou! As palavras-chave vem crescendo cada vez mais. Isso porque as pessoas ao invés de pesquisar, por exemplo, por “notebook Dell”, estão buscando por “notebook Dell 18 polegadas 16 gb”, ou seja, estão sendo cada vez mais específicas. Por isso a importância da comunicação por nichos, como foi falado mais acima.
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14. Multitasking
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Quem não tecla no smartphone ao mesmo tempo em que assiste TV?
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Essa é uma forte tendência, inclusive durante a Copa do Mundo, uma vez que essa será a “Copa do Sofá”, com 97% da população fora dos estádios. Estima-se que, ao menos 25% dos brasileiros assistirão aos jogos e acessarão a internet ao mesmo tempo. Ótima chance para ações focadas no marketing de oportunidade. Só não pode esquecer de dar liberdade e pagar o “extra” do Social Media.
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15. Big Data
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Com a expansão da internet, e posteriormente das redes sociais, passamos a vivenciar um aumento sem precedentes de dados geradas dia-a-dia.
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Para as empresas não é diferente. Então para administrar tal volume de dados gerados interna e externamente, é necessário uma ferramenta que não apenas junte todos esses dados, mas transforme-os em informações relevantes e estratégicas para a organização, cruzando seus dados de forma rápida e gerando todos os tipos de gráficos, relatórios e projeções necessárias ao desenvolvimento organizacional.
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Retargeting, gamefication, cross channel, wearable e várias outras tendências também foram lembradas, mesmo que de forma mais tímida pelos gurus do marketing digital.
Mas e para você? Qual é a principal tendência ou a grande necessidade do mercado atual? Comenta lá em baixo que a gente quer saber sua opinião.