A inovação tecnológica traz consigo inúmeras oportunidades em diferentes mercados, porém em outros provoca considerável escassez. De modo geral, a inovação gera uma mudança no perfil de quem produz, de quem consome, em como se consome e em como se produz. Com o mercado da arte, não poderia ser diferente. Concorda? Então, o mercado da arte agora é digital também!

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Segundo dados do IAB Brasil, órgão que possui a missão de desenvolver o mercado de mídia interativa/digital no país,  o setor de publicidade, por exemplo, cresceu quatro vezes menos que o mercado online, em 2012.

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Há uma carência, por parte das empresas, de profissionais mais qualificados em áreas do meio digital, como: mobile, links patrocinados, mídias sociais, conteúdo, entre outras. No cenário cinematográfico, o cinema digital é uma realidade e as novas câmeras estão trazendo uma constante necessidade de atualização dos editores, mixadores, finalizadores e produtores de áudio e vídeo. Entender somente de quadro, fotografia, plano não é o suficiente.

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No mercado de joias, o processo de fabricação sente o impacto da modelagem 3D, pois ela permite ao designer a modificação da peça ainda no processo criativo de concepção do produto. Assim, o resultado final se torna mais satisfatório. Além do que há a utilização de softwares próprios para o desenho de peças, que proporcionam maior liberdade de criação devido aos recursos digitais existentes.

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Outra realidade nesse mesmo setor é o Online Only, leilão via internet. Ao analisar os dados da revista “The Economist“, em 2012, pude perceber que o mercado de leilões online movimentou US$ 870 milhões. Um ótimo exemplo da pujança desse nicho é a casa de leilões Christie’s que vendeu uma obra do pintor Francis Bacon por US$ 142,2 milhões.

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Sem dúvidas, 2013 foi um ano incrível. Não sei para você, mas para todo o mercado da arte no Brasil! O país fechou o ano com a movimentação de mais de R$ 1 bilhão, através de quadros, esculturas, fotografias, entre outras peças.

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