Uma das molas propulsoras para o desenvolvimento de startups é uma cultura que instiga o inconformismo e faz com que as pessoas se conectem. A ligação entre as pessoas é o que torna possível tirar as ideias da cabeça e entregá-las ao mundo. Assim, inovações são geradas, riquezas são construídas e o desenvolvimento social é alavancado. Vamos, então, levar em consideração esse panorama e questionar: “A minha universidade incentiva o empreendedorismo?”
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Acredito que a importância de trazer esse tema para o Digaí é ter oportunidade de visualizar, um pouco, o cenário em que estamos inseridos e no qual viveremos nos próximos anos, comparando também com a realidade de outros lugares do mundo. Lugares que detém grande poder econômico no cenário global.
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O Facebook, um fenômeno global e good case de empreendedorismo, é uma fonte de inspiração para muitos jovens de diferentes países. Mas lá, nos E.U.A., há uma cultura de inovação expressiva que resulta no fomento a novos negócios no próprio ambiente universitário.
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A universidade, é um ambiente ótimo para formar parcerias que poderão compor uma sociedade, uma futura empresa. É possível encontrar e recrutar colegas que reúnem as habilidades ideais para constituir uma equipe que busca o sucesso nos negócios.
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A capacitação deve ir além dos livros, de forma prática mesmo, através do fomento às ideias e busca por soluções. É na própria busca por novos negócios, novos meios de concretizar sonhos que podemos adquirir conhecimentos teóricos e práticos, sem necessariamente enfrentar salas de aula – Steve Jobs que o diga. A troca de ideias se torna, então, o ponto-chave, pois no momento em que temos pessoas reunidas, temos uma rede. E, se essa possuir algo em comum – a graduação por exemplo – teremos uma boa geração de iniciativas e práticas capazes de tornar aqueles que trabalham nessas redes mais capacitados e, verdadeiramente, agentes de transformação no meio universitário.
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É bom enxergar, mesmo nos ambientes universitários pouco estimulantes, com estruturas físicas decadentes e ensino “capenga”, polos de geração de ideias, riqueza e ações. Claro que tudo vai depender do tipo de graduação que você faz. Talvez, num curso de administração, a mola propulsora dos estudantes seja o futuro sucesso nos negócios, e isso contribui para que mais estudantes de “adm” formem mais alianças empreendedoras do que os de licenciatura, por exemplo.
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Alguns leitores já me questionaram sobre a tal da “obrigação em ser empreendedor” nos dias de hoje. O porquê disso? “Que cenário é este que vivemos que nos obriga a ser empreendedor?”
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Não acredito que somos obrigados. Mas, percebe-se facilmente que empreender hoje é o resultado de muitos fatores. Economicamente, estamos num bom período para arriscar um novo negócio. As relações do homem com o trabalho mudaram e estão mais voltadas ao propósito de vida de cada um. Talvez, empreender seja apenas um caminho buscado por profissionais para libertarem um desejo de inovação, autonomia, flexibilidade , mobilização social e qualidade de vida. É esse o cenário que vivemos e que propicia aos brasileiros transmutarem de coadjuvantes para donos do próprio negócio.
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É, então, a força motriz do jovem universitário que pode proporcionar mais oportunidades de geração de renda, inclusive na tal da Economia Criativa. Conversando com diversos leitores e universitários, percebi que muitas vezes a instituição não oferece nenhum subsídio (seja educacional ou de apoio) para que os estudantes possam criar e desenvolver ideias, iniciativas e organizações (voluntárias ou não). Mas, mesmo assim, as oportunidades são criadas e desenvolvidas. Podemos tomar, como exemplo, algumas ligas universitárias que são formadas, e atuam em diversas faculdades pelo país, sem o apoio da instituição de ensino.
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Assim, acredito que independente do estímulo positivo ou negativo da sua faculdade, o que determina mais o empreendedorismo universitário é a vontade de fazer! É isso que torna o jovem empreendedor diferente dos demais jovens universitários. Você tem um sonho? Quer encontrar a sua turma para realizá-lo? Pode acreditar, isso é mais possível do que você imagina! Solte a sua ideia pelos corredores, analise o cenário que você estuda e inicie a sua liga, empresa júnior, Aiesec, ou seja lá o que você deseja montar. Vai com tudo! E comenta aqui como está sendo viver essa experiência.