A edição desta semana da revista Veja Rio estampa na capa uma acusação: tem muita gente chata no Instagram. A publicação dá nome aos bois, detalha quais são os “pecados” desses #instachatos e provoca todos eles nas redes sociais. O resultado só poderia ser muita polêmica. Alguns concordaram, mas muita gente achou que chata mesmo foi a Veja Rio por fazer uma matéria tão antipática.
De que lado da polêmica você está?
A matéria cita a atriz Carolina Dieckmann, a fuckeira Anitta e a ex-panicat Nicole Bahls como #instachatos e detona. “Eles não se tocam e entopem o celular alheio com uma profusão de imagens banais, egocêntricas, monotemáticas e com frases pseudofilosóficas”. São perfis narcisistas, repetitivos ou simplesmente bregas, segundo a revista. A porrada foi forte. A reação também. Penélope Nova, musa do fitness, e usuária frequente do Instagram postou uma resposta educada, mas irônica: uma foto dela tomando uma taça de espumante e a legenda “Um brinde ao recalque da Veja Rio”. A postagem teve 3.456 “likes”. Em entrevista ao Ig, Carolina Dieckmann rebateu a crítica. “Não achei que me enquadro nisso. Uso a internet para falar coisas boas, mostrar meu trabalho. Muitas vezes é dar minha cara a tapa, não tem outro jeito de mostrar meu trabalho sem mostrar minha cara”, disse.
Muitos leitores também não gostaram da “implicância” da Veja. No twitter, onde a publicação divulgou a matéria – inclusive tageando os famosos criticados, as reações contra a matéria foram muitas:
@ferciccone Ñ sei quem é pior #instachatos ou policiais da rede social alheia
@AleBerbe Veja Rio dedicou sua capa aos #instachatos, mas esquece que você tem a liberdade de escolher quem quer seguir
@hmdantas Ainda sobre o #mimimi da #vejario sobre os #instachatos – a coisa mais simples do mundo é deixar de seguir determinado perfil. Pronto.
@jutoledo revistaveja me segue que eu te sigo #instachatos #sqn @ Academia Body Station http://instagram.com/p/gBf4lOySh-/
A matéria faz mais do que dizer quem é #instachato ou não. Conta a história do Instagram, dá exemplo de perfis considerados mais interessante dentro da rede e fala do sucesso da ferramenta no Brasil e no mundo. Então, polêmicas à parte, o melhor é seguir um conselho que foi repetido à exaustão nas discussões sobre a matéria e está lá no próprio texto da Veja: se você não gosta de um perfil, melhor que reclamar, o melhor mesmo é só deixar de seguir.